A manchete indicava que essa relação é liderada pela China com 0,2 ponto percentual, seguida pelo Panamá, Suíça e Grécia. Acrescentou que no ambiente sul-americano, o Estado Plurinacional está em segundo lugar apenas depois do Equador, que registrou 0,5 por cento no quinto mês do ano.
Chile (2,1 por cento), Paraguai (2,5), Brasil (2,7), Peru (três), Uruguai (4,3), Colômbia (5,4), Argentina (32) obtiveram um indicador mais alto e Venezuela (86,7).
Referindo-se à circulação de dólares no mercado nacional, disse que está a normalizar, apesar de “vozes premonitórias de certos analistas” preverem uma crise há mais de dois meses.
“Analistas e pessimistas estão sempre presentes e os jornais sempre colocam nas manchetes seus desejos e não a informação que é verdadeira”, criticou o ministro em entrevista ao programa Poder, Medios y Miedo, da Rádio Éxito.
Ele lembrou que a Associação de Bancos Privados da Bolívia o informou, em reunião realizada com sua diretoria na última sexta-feira, que está sendo regularizada a entrega de moeda norte-americana a pedido da população.
No início de março, houve um excesso de demanda por dólares no mercado nacional que obrigou o Banco Central da Bolívia a realizar vendas diretas da moeda, em cuja sede Prensa Latina observou filas de até dois blocos.
Nesse contexto, o político oposicionista e empresário Samuel Doria expressou em diversos meios de comunicação que o país passa por uma crise que vai impactar a inflação.
“Acredito que acabou a estabilidade econômica que tínhamos desde agosto de 1985. Estamos vendo o fim dessa estabilidade. Não se pode mais comprar dólares, está aparecendo o bimonetarismo, ou seja, usamos uma moeda para transações e outra moeda para poupança e investimento, como é o caso da Argentina”, disse o ministro, citando Doria.
Ele também se referiu a uma manchete de jornal diária crítica às políticas do governo do presidente Luis Arce, Página Siete, que anunciava “uma crise econômica”.
No entanto, os números refutam esse critério, e hoje a Bolívia está entre as 10 nações do planeta com menor inflação, concluiu o chefe de economia e finanças do país andino-amazônico.
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