A prefeita de Pichincha, Paola Pabón, disse que o executivo não tinha alocações para as províncias e que isso dificultava as ações para responder às consequências da estação chuvosa recém-encerrada e ao El Niño, que afetará o país nos próximos meses.
Em entrevista à Radio Pichincha, o presidente do Consórcio de Governos Provinciais Autônomos do Equador (Congope) explicou que a dívida da administração central com as províncias chega a US$ 426 milhões, o que complica as obras a serem realizadas.
Se quisermos responder, precisamos de recursos, pelo menos US$ 150 milhões, disse Pabón.
A Secretaria de Gestão de Riscos (SGR) estima que 2,3 milhões de pessoas em 17 províncias serão afetadas pelo evento climático, principalmente devido a inundações ou deslizamentos de terra em El Oro, Guayas, Los Ríos, Manabí e Esmeraldas.
O presidente Lasso planeja enviar três decretos-lei ao Tribunal Constitucional, sendo que o mais urgente deles buscará implementar reformas econômicas para lidar com os efeitos do evento climático, de acordo com o ministro do governo Henry Cucalón.
Nesta semana, descobriu-se que o Equador não tem uma reserva estratégica de arroz, milho e soja para enfrentar as consequências do El Niño, que afetará principalmente a zona costeira do país.
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