Com 33,1%, as mulheres salvadorenhas têm a taxa mais baixa da região, que diminuiu na última década, de acordo com a organização da ONU.
Segundo o relatório, a taxa média de participação feminina em todos os assalariados, com idades entre 15 e 65 anos, em 12 países da região aumentou de 37% em 2011 para 40% em 2018.
Ela alertou que esse é um “fenômeno generalizado”, com exceção de El Salvador e Honduras, onde a porcentagem de participação feminina diminuiu.
Os dados do documento afirmam que, em 2011, as mulheres eram responsáveis por 35,9% dos empregos assalariados no país, mas três anos depois sua participação caiu para 35,5% e, em 2018, estava em torno de 33,1%.
A Pesquisa Domiciliar Multifinalitária (EHPM) de 2022 indicou que, para cada 100 mulheres, há 88 homens, mas há uma grande disparidade na incorporação dessas mulheres no mercado de trabalho, onde elas são discriminadas com salários mais baixos por trabalho igual e enfrentam a pressão de uma sociedade eminentemente machista, onde o abuso sexual é frequente.
Por outro lado, as mulheres salvadorenhas representam a maior taxa de pessoas economicamente inativas, ou seja, aquelas que estão em idade de trabalhar, mas não participam do mercado, com 76,8%, enquanto os homens representam 23,2%.
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