Em declarações à rádio A Voz de Palestina, o responsável precisou que o objetivo é fazer o balanço dos estragos em habitações, viaturas, estradas e infra-estruturas.
Ele observou que 20 famílias não puderam voltar para suas casas porque estão inabitáveis.
O comitê concluirá seu trabalho em menos de duas semanas e continuará com a reconstrução em coordenação com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio, enfatizou.
Vários países, como Emirados Árabes Unidos e Argélia, já doaram milhões de dólares para a reconstrução daquele campo.
O vice-governador de Jenin, Kamal Abu Al-Rub, denunciou ontem que a ofensiva israelense contra aquela cidade danificou as redes de água, eletricidade e telefone.
Ali vivem cerca de 15 mil pessoas, onde se estima que existam cerca de mil unidades habitacionais, entre apartamentos e casas.
Em declarações à imprensa, Abu al-Rub descreveu a operação militar como uma agressão bárbara e sublinhou que esta “causou danos extensos em habitações, propriedades e infra-estruturas”.
Dezenas de veículos ficaram totalmente danificados e muitos outros parcialmente, assim como inúmeras ruas, alertou.
Cerca de mil soldados e 150 veículos blindados iniciaram na segunda-feira a maior operação militar na Cisjordânia nos últimos anos com o argumento de destruir “um ninho de terroristas”, segundo descrevem os militantes palestinos.
Durante dois dias de ofensiva militar, 12 palestinos morreram, cinco deles menores de idade, e mais de 140 ficaram feridos. Um soldado também perdeu a vida.
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