Segundo o responsável, os médicos polacos estudaram os resultados das análises realizadas em laboratórios da Geórgia e da Alemanha que descartam a alegada “envenenação por metais pesados”, destacou este sábado o canal Imedi 2.
Chjaidze indicou que discutiu com a equipe médica polonesa que chegou a Tblisi esta semana a pedido da família do detento, as recomendações do nutricionista e endocrinologista da clínica, bem como os alimentos e calorias que o ex-presidente preso precisa.
«A prisão toma nota da comida que a família lhe traz, as calorias não chegam a um quarto do necessário. Nas conversas foi constatado que o paciente não levou em consideração nossas recomendações. Os médicos poloneses receberam todas as informações”, disse Chjaidze a repórteres.
Os médicos poloneses confirmaram que o estado de saúde de Saakashvili melhoraria se ele recebesse a ração necessária.
Saakashvili, que governou a Geórgia de 2004 a 2013, foi capturado em 1º de outubro de 2021 em seu país, onde tinha vários processos criminais pendentes. O ex-presidente havia sido condenado à revelia a três anos pelo assassinato do banqueiro Sandro Girgvliani e seis pelo espancamento do deputado Valeri Gerashvili.
Além disso, o ex-presidente georgiano está sendo investigado pela brutal repressão de um protesto massivo da oposição em 7 de novembro de 2007 que deixou centenas de feridos, o ataque ao canal de televisão Imedi e vários casos de desvio de fundos públicos durante seu governo.
O primeiro-ministro da Geórgia, Irakli Garibashvili, afirmou que Saakashvili permanecerá na prisão até cumprir sua sentença.
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