O evento também teve como objetivo contribuir para a transformação dos Sistemas Locais como parte da implementação da Lei de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, disse a representação da FAO na capital cubana.
Participaram da reunião membros do Ministério da Agricultura (Minag) e representantes de governos locais, atores e coordenadores do Programa SAS, que será implementado entre 2019 e 2025 pelo Ministério, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Como parte do intercâmbio, foram discutidas as contribuições e os desafios para a implementação da norma legal nos seis municípios de intervenção dessa iniciativa. São eles Remedios, Santa Clara, Placetas, em Villa Clara, e Yaguajay, Taguasco e Sancti Spíritus, este último na província de mesmo nome.
Entre os desafios abordados, os participantes mencionaram o processo de capacitação, a comunicação social para a disseminação da Lei, a implementação de planos de ação para sistemas alimentares locais, a intersetorialidade, bem como o acompanhamento e o monitoramento.
A dinâmica de grupo também forneceu informações sobre o processo de descentralização do setor agrícola em nível local.
As ações propostas pelo Programa SAS enfatizaram o fortalecimento das cadeias de valor agroalimentar, a elaboração de estratégias e planos de comunicação e a elaboração de políticas públicas territoriais.
Em outra parte do workshop, foi apresentada a base do Sistema Integrado de Gestão do Conhecimento para a segurança alimentar sustentável em Cuba.
Essa é considerada uma ferramenta que fortalecerá o intercâmbio de informações entre os atores locais e aproximará a ciência dos produtores e dos processos de produção por meio de uma plataforma virtual da qual a Universidade Central de Villa Clara Marta Abreu, juntamente com outras instituições, participou.
O SAS Cuba faz parte do programa de colaboração da UE com o governo cubano. Seus resultados apoiam a capacidade de gestão dos processos de tomada de decisão e formulação de políticas e melhoram a articulação dos atores em um Sistema Integrado de Gestão do Conhecimento.
Eles também promovem o desenvolvimento de sistemas agroalimentares sustentáveis e resilientes, garantindo o fornecimento local de alimentos saudáveis, seguros e diversificados.
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