O presidente considerou que o levantamento da exigência de entrada no território europeu seria benéfico para fortalecer as relações comerciais e empresariais, aumentar o turismo, bem como o intercâmbio acadêmico e cultural.
Também no discurso perante os chefes de Estado das nações latino-americanas e europeias, o Presidente apelou a uma integração estratégica birregional, enquadrada no respeito pelos direitos humanos, no Estado de direito e no reforço da democracia.
Ele destacou que a UE é um aliado estratégico do Equador na luta contra o crime organizado transnacional, uma aliança que, em sua opinião, é necessária para combater crimes como tráfico de drogas, mineração ilegal, tráfico de pessoas e contrabando de migrantes.
Essas declarações acontecem em um momento em que o país sul-americano vive um aumento da violência, que o governo atribui a disputas entre quadrilhas criminosas, mas especialistas apontam que problemas econômicos e sociais também contribuem para o agravamento da insegurança.
Por outro lado, Lasso destacou as políticas ambientais de seu governo e, em particular, a conversão da dívida para preservar as Ilhas Galápagos, pacto que garantiu gerar uma economia de 1,45 bilhões de dólares serão destinados à conservação do território insular. .
No entanto, analistas afirmam que após o acordo com o banco suíço Credit Suisse, o governo cedeu a soberania daquele arquipélago, considerado um paraíso natural localizado no meio do Oceano Pacífico.
A agenda de Lasso em Bruxelas nesta terça-feira incluiu um encontro com o rei Philippe da Bélgica, no qual discutiram a questão do visto Schengen, a segurança cidadã e a troca da dívida pela conservação.
Amanhã o presidente viaja para os Estados Unidos, onde falará na XXVIII edição do World Law Congress, com sede em Nova York.
Da mesma forma, em solo norte-americano, ele conversará com congressistas para promover a chamada lei IDEA, dispositivo que Lasso defende como medida para exportar produtos do Equador para a nação do norte sem tarifas.
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