A ação judicial pede que o Poder Executivo da República deixe de violar o direito de protesto e direitos conexos, como liberdade de expressão e opinião, participação política, honra e reputação, devido processo legal e princípios de igualdade e não discriminação.
Pede também que tomem medidas eficazes para garantir esses direitos, antes do início, hoje, dos protestos que exigem a renúncia de Dina Boluarte, novas eleições gerais e justiça pelas mortes de civis em manifestações anteriores.
O processo é dirigido contra o presidente, o Parlamento unicameral, a Presidência do Conselho de Ministros e os Ministérios do Interior e da Defesa e a Polícia Nacional.
Argumenta que vários poderes e entidades estatais têm mantido um padrão de atos repressivos e violações de direitos humanos contra os protestos da oposição de dezembro a março.
Esses atos causaram “mortes, feridos, criminalização de quem organizou e participou das passeatas, operações policiais que não respeitaram as regras do devido processo, emissão de regulamentos para limitar arbitrariamente o direito de protestar e estigmatização dos manifestantes”, afirmou. acrescenta.
O apelo foi apresentado pelos secretários-gerais da Plataforma das Pessoas Atingidas por Metais e Substâncias Tóxicas, Félix Suasaca; e da Federação Departamental de Camponeses da região sul andina de Cusco, Salvador Merma.
A ação foi assinada por integrantes do Instituto de Defesa Legal e dos grupos jurídicos Direitos Humanos sem Fronteiras, Direitos Humanos e Meio Ambiente e do grupo de advogados independentes.
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