A organização incluiu aqueles que “podem estar sujeitos a perseguição judicial arbitrária”, em referência à ordem do Sétimo Juiz Criminal, Fredy Orellana, de investigar o diretor do Registro de Cidadãos (RC) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ramiro Muñoz.
Considerou que sua decisão de manter o status legal do movimento Semilla foi tomada de acordo com os preceitos estabelecidos na Lei Eleitoral e de Partidos Políticos, especificamente no último parágrafo do artigo 92 da lei.
O Fórum explicou que essa decisão também está respaldada pela tutela provisória concedida pelo Tribunal Constitucional (CC) à agremiação política, a qual, ressaltou, deve ser cumprida pelos funcionários do TSE.
O Fórum advertiu que a votação programada para 20 de agosto deve ser realizada e enfatizou que a votação deve ser realizada “entre os candidatos que o TSE certificou como vencedores no primeiro turno”.
As organizações rejeitaram qualquer medida ou tentativa de obstruir o atual processo eleitoral” e reiteraram que “a democracia republicana deve prevalecer”.
De acordo com a mídia local, o funcionário do Registro Cidadão que recentemente teve sua imunidade retirada viajou para o exterior para preservar sua vida.
De acordo com informações obtidas pelo jornal La Hora, ele recebeu ameaças, bem como membros de seu círculo próximo, depois de “não conseguir” retirar a personalidade jurídica de Semilla.
O TSE informou há dois dias que o plenário de magistrados autorizou Muñoz, que o havia solicitado por “motivos pessoais e familiares”, a tirar férias a partir de domingo, 16 de julho.
A magistrada presidente do órgão, Irma Palencia, explicou que a vice-diretora do Registro de Cidadãos, Eleonora Castillo, permaneceu no comando da unidade até o retorno do diretor.
Os alarmes estão soando novamente aqui depois das ações anunciadas pela Procuradoria Especial contra a Impunidade, em particular em detrimento de uma força política autorizada a permanecer na corrida eleitoral e no meio da campanha.
Bernardo Arévalo, que ficou em segundo lugar em nome da Semilla, enfrenta a ex-primeira-dama Sandra Torres, da Unidade Nacional da Esperança, líder da votação de 25 de junho, para a presidência.
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