O tribunal encarregado do processo fixou a terça-feira, 1 de agosto, como nova data para a audiência sobre estes recursos acumulados no Paraguai, cinco anos depois de a justiça local ter considerado Messer e o seu filho Dan Wolf à revelia (maio de 2018), e ordenado a captura de ambos, noticia o jornal ABC Color.
A acusação argumenta que a aquisição ilícita dos bens do agiota e cambista nascido no Brasil pode ser corroborada pelas investigações e condenações no Brasil contra a associação criminosa formada por ele e outros, bem como pelos acordos de delação premiada assinados pelo próprio Messer.
O Ministério Público confirmou que o criminoso investigado possui novamente no Paraguai imóveis, móveis, gado, veículos, uma aeronave, acções e títulos no valor de cerca de 150 milhões de dólares.
Esses recursos estão atualmente sob apreensão e sob a administração da Secretaria Nacional de Administração de Bens Apreendidos e Confiscados do país sul-americano.
Aqui tem de se determinar se há bens que possam ser confiscados entre os que eles (Messer e o filho) aparentemente possuem”, declarou a juíza do caso, Claudia Criscioni.
Um tribunal brasileiro confirmou uma sentença de 13 anos e quatro meses de prisão contra ele em junho de 2022, por lavagem de dinheiro numa operação derivada do caso “Lava Jato”.
Os procuradores paraguaios Francisco Cabrera e Liliana Alcaraz, esta última agora nomeada pelo Presidente eleito Santiago Peña como futura ministra da Secretaria para a Prevenção do Branqueamento de Capitais, pediram a 17 de outubro o arresto dos bens do criminoso financeiro.
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