No segundo trimestre do ano, 603.900 pessoas entraram no mercado de trabalho devido ao impulso do setor de serviços e, ao mesmo tempo, o número de desempregados diminuiu em 365.300, elevando os números positivos do país ibérico para 21.56.700 cidadãos com emprego. Os números estão de acordo com os dados da Pesquisa da Força de Trabalho (EPA), divulgados na quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), com a taxa de desemprego agora em 11,6%, 1,67 ponto a menos do que no trimestre anterior e o valor mais baixo em 15 anos.
De acordo com o governo espanhol, 463.000 empregos foram criados nos últimos seis meses. Com seus melhores números no trimestre, o emprego aumentou em 610.000 no setor privado, enquanto diminuiu em 6.200 no setor público. Esse é um reflexo da força e do dinamismo da economia espanhola que favorece as famílias e as empresas, comentou o Ministério da Economia, chefiado pela primeira vice-presidente Nadia Calviño.
Os dados sustentam as previsões divulgadas dias atrás pelo FMI, que elevou o escopo do crescimento espanhol neste ano para 2,5%, um dos mais altos do mundo entre as economias mais desenvolvidas.
Depois de uma eleição geral na qual será difícil para a esquerda ou para a direita formar um governo, as notícias desta semana são animadoras para a administração chefiada pelo socialista Pedro Sánchez.
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