Segundo o Ministério das Relações Exteriores, todas as ações de apoio econômico foram suspensas, aguardando o retorno da ordem constitucional.
Na quarta-feira, os militares deram o golpe e ainda mantêm detido o presidente do país que a França considera seu aliado na tensa região do Sahel e no qual estão mobilizados 1.500 soldados da operação antiterrorista Barkhane.
A Agência Francesa de Desenvolvimento atribui dezenas de milhões de euros ao apoio ao Níger, valor que em 2021 rondou os 90 milhões em vários projetos.
O presidente Emmanuel Macron também condenou o golpe e pediu o retorno de Bazoum ao poder.
Por seu lado, a União Europeia estabeleceu um prazo de 15 dias para o restabelecimento da ordem constitucional na sexta-feira, antes de adotar medidas além da suspensão da cooperação de segurança.
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