Com oferendas florais no monumento ao Libertador Simon Bolívar no Parque La Alameda, em Quito, diplomatas bolivianos, legisladores do Parlamento Andino, representantes da prefeitura de Pichincha e outros amigos da nação sul-americana lembraram a data.
Hoje celebramos a vitória de 6 de agosto de 1825 junto com nossos irmãos, porque nossa independência é parte da luta de Bolívar pela soberania coletiva deste continente, disse a embaixadora boliviana Segundina Flores.
A diplomata mencionou o quanto figuras históricas como Bartolina Sisa e Tupac Katari contribuíram para que seu país chegasse ao que é hoje.
Destacou também os avanços sociais e económicos do seu governo, que foram necessários para transformar a vida das pessoas.
A este respeito, o presidente do Comité Coordenador para a Paz, Soberania e Não-Interferência (CPAZ), Yumac Ortiz, recordou como a ordem democrática boliviana sofreu uma interrupção em 2019, que, somada à pandemia de Covid-19, abrandou o crescimento.
No entanto, agora, sob o mandato de Luis Arce, a nação voltou ao caminho do desenvolvimento e é um dos territórios latino-americanos mais estáveis economicamente, com uma industrialização acelerada e um comércio multilateral aberto, transparente e inclusivo, disse Ortiz.
A subsecretária do Ministério das Relações Exteriores do Equador para a América Latina e o Caribe, Verónica Barahona, enviou saudações fraternas aos bolivianos em nome do governo e do povo equatorianos.
Barahona sublinhou que, no âmbito da relação bilateral de mais de dois séculos, em junho passado realizaram uma comissão mista de cooperação económica, científica e técnica e assinaram oito projectos de cooperação em matéria de pecuária, estradas, saúde e transportes a serem implementados entre 2023 e 2025.
A cerimónia de sexta-feira contou com a presença de representantes do corpo diplomático acreditado na capital, incluindo adidos militares de países como o Chile, o Peru, a China e a Rússia.
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