A exposição recolhe em vários formatos memórias íntimas narradas por aqueles que sofreram o horror de vários ataques, sequestros ou outros atos em diferentes partes do planeta.

Através do cinema e da fotografia, as testemunhas simbolicamente amarradas com um fio vermelho – como diz a lenda asiática das almas destinadas a coincidir – procuram criar consciência coletiva sobre a importância de prevenir ataques terroristas e o consequente aparecimento de novas vítimas.

As memórias e emoções de Falmata, raptada pelo Boko Haram, Iman Muhammad, sobrevivente do Daesh, e Janne, vítima de uma bomba em Londres, entrelaçam-se poderosamente para unir as suas vozes numa homenagem também aos que ficaram na estrada.

A iniciativa foi apresentada pela primeira vez em 10 de maio de 2022 na Conferência Internacional de Alto Nível das Nações Unidas sobre Direitos Humanos, Sociedade Civil e Luta contra o Terrorismo em Málaga, Espanha.

Em seu lançamento, a exposição fotográfica Memórias e o filme reuniram oito sobreviventes do terrorismo.

Posteriormente, foi ampliado para retratar 22 e foi exibido durante o primeiro Congresso Mundial de Vítimas de Terrorismo das Nações Unidas, de 8 a 9 de setembro de 2022.

jf/ebr / fav