O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que, no mês passado, apenas 25% das nações e territórios relataram mortes causadas pela doença, e apenas 11% relataram hospitalizações e internações em unidades de terapia intensiva.
Disse que, há três meses, declarou o fim da Covid-19 como uma emergência de saúde global, embora ainda seja uma ameaça à saúde global.
Reconheceu que não há dúvida de que o risco de doenças graves e morte por Covid-19 é muito menor do que há um ano, devido ao aumento da imunidade da população por meio da vacinação e do diagnóstico precoce com melhor atendimento clínico.
No entanto, lembrou que a OMS continua avaliando o risco representado pela presença do coronavírus SARS-CoV-2 como alto, pois ele circula em todos os países, continua a matar e a mudar.
Na verdade, ele relatou que a agência de saúde da ONU está rastreando diferentes variantes do vírus, incluindo o EG.5, com a ameaça do surgimento de uma variante mais perigosa que poderia causar um aumento no número de casos e mortes.
O Diretor-Geral da OMS aconselhou a atualização dos programas nacionais de Covid-19 com base no Plano Estratégico de Preparação e Resposta da organização para avançar em direção ao gerenciamento sustentado de longo prazo.
Também pediu a todos os países que mantivessem a vigilância colaborativa da doença para detectar mudanças significativas no vírus, bem como tendências na gravidade da doença e na imunidade humana.
Também solicitou que os dados sobre a Covid-19 fossem informados à própria OMS ou em fontes abertas, especialmente sobre mortalidade e doenças graves, sequências genéticas e dados sobre a eficácia da vacina.
Por fim, os países devem trabalhar para garantir o acesso equitativo a vacinas, testes e tratamentos seguros, eficazes e de qualidade para essa doença.
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