O diretor-geral da Autoridade de Conservação da Vida Selvagem, Kumara Wakjira, disse à Agência de Imprensa da Etiópia que a iniciativa lançada em 2019 pelo primeiro-ministro Abiy Ahmed contribuiu significativamente para manter e devolver animais selvagens migratórios que deixaram os parques nacionais devido à perda de florestas.
Wakjira precisou que espécies selvagens como o hartebeest (alcelaphus ou búfalo comum), a walia (íbex etíope) e a íbex niala, entre outras, aumentaram a sua presença nestas áreas de conservação de grande interesse turístico.
Além de melhorar a cobertura florestal, o programa nacional de reflorestamento ajuda a preservar espécies de aves ameaçadas de extinção, acrescentou.
“A iniciativa está a contribuir imensamente para o crescimento dos recursos hídricos e para a preservação do meio ambiente dos seres subaquáticos, em particular dos peixes. Por outro lado, a iniciativa tem uma grande importância no equilíbrio da ecologia e no complemento da indústria do turismo”, sublinhou.
Revelou que a Etiópia, apesar de ter um sistema legal de uso da terra, existem limitações na implementação da lei que teriam efeitos adversos na proteção da vida selvagem.
Nesse sentido, apelou a um esforço coordenado para aproveitar o imenso potencial do sector para o progresso económico nacional.
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