De acordo com a mídia, os membros da Libertad Assange Argentina entregarão duas cartas endereçadas à embaixadora Kirsty Hayes, nas quais exigem que o ciberativista não seja extraditado para os Estados Unidos.
Uma das cartas é assinada pelo jornalista americano Chris Hedges e a outra pelo ganhador do Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, a representante da Liga Argentina de Direitos Humanos Iris Pereyra, a professora e sindicalista Marta Maffei e as Avós da Plaza de Mayo, entre outros.
O Reino Unido tem a possibilidade soberana de estabelecer um precedente internacional na defesa da liberdade de imprensa como um direito humano fundamental, diz um trecho da segunda carta.
Esse evento dá início a uma série de iniciativas de apoio a Assange, incluindo uma série de filmes a partir do dia 26 deste mês no Centro Cultural Kirchner.
O ciberativista está preso no Reino Unido desde que o Equador, em 2019, retirou o asilo político concedido a ele sete anos antes e permitiu que a polícia o prendesse em sua embaixada em Londres.
Em meados de 2022, o governo britânico anunciou sua decisão de permitir sua extradição para os Estados Unidos, que pretende julgá-lo por expor crimes de guerra cometidos por seus militares no Iraque e no Afeganistão e milhares de arquivos diplomáticos secretos.
Se for processado e condenado por um tribunal dos EUA, Assange poderá ser sentenciado a 175 anos de prisão pelas 17 acusações de espionagem que pesam sobre ele.
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