Nosso país está acompanhando os acontecimentos na nação africana com interesse e preocupação, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Egito, Ahmed Abu Zaid, em um comunicado.
O porta-voz pediu que as negociações garantam “a preservação da segurança do Níger e de seu povo”.
Reafirmamos nosso apoio a todos os esforços para neutralizar a crise de uma forma que preserve o sistema democrático, a soberania e a estabilidade daquele país, disse ele.
Abu Ziad enfatizou que qualquer acordo deve estar dentro da estrutura das normas do direito internacional, da Carta das Nações Unidas e dos princípios fundamentais da União Africana.
No final do mês passado, os militares derrubaram o presidente Mohamed Bazoum, a quem acusaram de traição.
Após a revolta, os membros da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Ecowas) impuseram duras sanções financeiras e comerciais contra o Níger, um dos países mais pobres do mundo.
A Cedeao ativou uma força de reserva e ameaçou usá-la para devolver Bazoum ao poder.
Burkina Faso e Mali, também governados por militares, advertiram a Cedeao contra qualquer operação militar e anunciaram sua disposição de apoiar o Níger com tropas.
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