Com ações recreativas e culturais de todas as comunidades, a Federação comemora esse novo aniversário, e entre as atividades essenciais está o XI Congresso da organização, cujos balanços em delegações e blocos em todo o território nacional ainda estão sendo desenvolvidos.
A secretária-geral da WBF, Teresa Amarelle, disse recentemente em uma coletiva de imprensa que as discussões em preparação para o conclave estão concentradas em melhorar o trabalho da organização e aumentar a liderança das federações mais jovens.
Amarelle destacou que o dia do aniversário desse grupo – que reúne mais de quatro milhões de mulheres cubanas – inclui diálogos em conselhos populares e locais de trabalho para a não-violência contra a violência de gênero, que produziram resultados positivos e servem de apoio para aquelas que foram vítimas desse fenômeno.
A funcionária enfatizou que os 63 anos da FMC falam de uma organização unida que presta homenagem a seus principais arquitetos: o líder histórico Fidel Castro e a heroína Vilma Espín Guillois, que foi sua fundadora e secretária.
Também destacou o trabalho das federações, do Estado e do Governo na implementação do Programa Nacional para o Avanço da Mulher, que, durante seus dois anos de existência, possibilitou a criação de 115 lares para crianças, a geração de empregos e a incorporação da população feminina em profissões não tradicionais.
Entre as realizações da organização, o Observatório Cubano de Igualdade de Gênero, criado com a consultoria do Conselho Econômico para a América Latina e enriquecido com informações da recente Pesquisa Nacional de Fertilidade, foi estabelecido em 2023.
Criada em 23 de agosto de 1960, no alvorecer da Revolução Cubana, a Federação proporcionou às mulheres da ilha um espaço próprio onde puderam discutir suas preocupações e fazer parte das transformações sociais, econômicas e políticas da época.
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