Segundo o prefeito Federico Susbielles, mais de 100 cidadãos estão desaparecidos, incluindo duas meninas, e o número de mortos deve aumentar.
Ele também anunciou que as buscas por essas pessoas continuam e que as aulas foram suspensas hoje e amanhã.
Segundo o Serviço Meteorológico Nacional, mais de 300 milímetros de água caíram em Bahía Blanca em poucas horas, onde foram registradas inundações que causaram graves danos a residências, carros, empresas, instituições e hospitais.
O transporte público também foi interrompido e todas as atividades foram ordenadas a cessar completamente.
O governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, o ministro da Defesa argentino, Luis Petri, e a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, viajaram ao local para coordenar o atendimento às vítimas e a recuperação das áreas afetadas.
Kicillof informou que “foram mobilizados agentes da Defesa Civil e pessoal especializado em resgate e segurança em desastres; seis lanchas, barcos semi rígidos e caiaques; três caminhões de carga com materiais e recursos operacionais; 17 caminhonetes e dois helicópteros, entre outros veículos e equipamentos”.
O Hospital José Penna também foi evacuado, especialmente sua área de neonatologia.
Ele também explicou que foram realizados bloqueios preventivos em diversas rotas.
Por sua vez, o Ministro de Governo de Buenos Aires, Carlos Bianco, indicou que será necessário “reconstruir a cidade e dar apoio e assistência àqueles que perderam tudo”.
É um trabalho muito doloroso e triste, que exige muitos recursos. Dias difíceis estão chegando, ele disse.
Enquanto isso, deputados do partido União pela Pátria apresentaram um projeto para declarar emergência ambiental, econômica e habitacional por 90 dias.
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