5 de November de 2024
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A Costa Rica reafirma a sua posição sobre o controlo global de armas

A Costa Rica reafirma a sua posição sobre o controlo global de armas

San José, 25 ago (Prensa Latina) A Costa Rica reafirmou sua posição sobre o estrito controle global de armas e destacou a importância de combater o tráfico ilícito, informou hoje a chancelaria.

Na IX Conferência dos Estados Partes do Tratado sobre o Comércio de Armas (TCA), que começou em 21 de agosto em Genebra, Suíça, a nação centro-americana reiterou seu compromisso com a aplicação do Tratado e com um comércio responsável de armas, já que constituem uma ameaça à segurança humana e um problema de profunda preocupação no país.

A representação nacional recordou que, uma década após a adoção do tratado negociado pela comunidade internacional nas Nações Unidas, o instrumento foi criado para salvar vidas, reduzir o sofrimento humano e promover a transparência, a cooperação e a assistência internacionais e políticas comerciais responsáveis por parte dos Estados.

Durante o debate sobre o papel da indústria, o Vice-Ministro da Segurança Pública, Erick Lacayo, expressou a necessidade de refletir, à luz do contexto geopolítico de violência e agressão armada que a humanidade enfrenta, sobre as razões pelas quais persistem limitações na atual abordagem global para manter as armas, a tecnologia e os serviços conexos fora das mãos de grupos armados não estatais.

Lacayo, que chefiou a delegação nacional, acrescentou que a análise deve incluir as organizações do crime organizado, os terroristas e outros que possam conduzir a violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional.

Para o responsável, um envolvimento responsável da indústria implica também acções responsáveis que reforcem as normas, os mecanismos e os procedimentos de controlo nos nossos Estados, para além da legitimação de uma crescente corrida às armas.

Ao apresentar os relatórios nacionais exigidos pelo instrumento, a Costa Rica partilhou com os outros Estados Partes os seus progressos na correcta aplicação do tratado face à ameaça à segurança que representa o tráfico ilícito de armas, ligado ao crime comum e organizado.

Na reunião, a Costa Rica apoiou a iniciativa apresentada pela Argentina, acompanhada de um questionário sobre a prevenção da violência baseada no género, e a iniciativa apresentada pela Áustria, Irlanda e México sobre a conduta empresarial responsável e a sua relação com o Tratado sobre o Comércio de Armas.

A delegação da Costa Rica era composta por representantes do Departamento de Desarmamento, Terrorismo e Crime Organizado, da Direção-Geral de Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Culto, do Vice-Ministério das Unidades Regulares, do Ministério da Segurança Pública e da Missão Permanente da Costa Rica junto das Agências das Nações Unidas em Genebra.

O Tratado sobre o Comércio de Armas, adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2 de abril de 2013, entrou em vigor em 24 de dezembro de 2014. Conta com 113 Estados Partes, sublinha o comunicado.

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