A Lazo juntaram-se outros membros de Bridges of Love, bem como Medea Benjamin, co-fundadora da organização pacifista norte-americana Code Pink, que faz parte deste projeto de solidariedade.
A receção teve lugar na delegação provincial do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) e depois no Hospital Provincial Pediátrico José Martí Pérez, onde receberam informações pormenorizadas sobre o trabalho que ali se realiza.
Foram também proferidas palavras de agradecimento pela doação feita a esta instituição de saúde, onde são tratados com todo o cuidado aqueles a quem Martí chamava “A esperança do mundo”.
Em seguida, a delegação dirigiu-se ao Lar de Menores sem Proteção Familiar, onde a sua directora Ania Medinilla explicou que, desde a sua criação, cerca de 128 crianças e adolescentes passaram por este centro, inaugurado a 28 de outubro de 1985.
Medinilla contou aos visitantes que esta majestosa mansão, que alberga o Lar desde essa data, foi construída em 1919, deu uma visão geral do Lar e indicou que atualmente cuidam de 10 menores.
Lazo falou com Brián José García, de 17 anos, que vive aqui há quase seis anos, e depois disse que “vir aqui é vir à essência” e argumentou que este tipo de centro demonstra como um país tem recursos para cuidar destas crianças e adolescentes.
Mais tarde, afirmou: “Esta é uma das razões pelas quais estamos aqui”. Entretanto, cantavam-se canções infantis emblemáticas.
E depois ouviram-se vozes de “Abaixo o bloqueio”, “Cuba sim, bloqueio não” e “Viva as Pontes de Amor”, enquanto Lazo sublinhava que, no caso de Medea Benjamin, se cumpriram as palavras do Herói Nacional Cubano José Martí (1853-1895) de que “Pátria é Humanidade”.
No Hogar de Menores sin Amparo Familiar foi entregue uma máquina de fazer pão e, depois, Carlos Lazo disse à imprensa: “Convido os irmãos e irmãs que se opõem a nós a ajudarem estas crianças. Não há nada melhor do que o amor”.
Para finalizar, os visitantes percorreram o Lar Municipal de Idosos de San José, onde também chegou parte das doações (alimentos e analgésicos) e conheceram a existência desta instituição desde 1916, onde duas pessoas têm mais de 90 anos.
Vários países de diferentes regiões do mundo inspiraram-se em Pontes de Amor para apoiar a luta contra o injusto bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos EUA a Cuba.
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