A medida está entre as opções do Ministério do Interior para evitar possíveis fugas dos migrantes que não estão detidos em centros vigiados, segundo a fonte.
Segundo o Ministério do Interior, o governo está a considerar todas as opções para exercer algum controlo sobre o fluxo migratório no Canal da Mancha, pronunciando-se também a favor do aumento da capacidade de detenção. Apesar das fortes críticas recebidas de organizações que defendem os Direitos Humanos, incluindo a ONU, o ministério defendeu as leis promovidas pelo Executivo para deter e expulsar mais rapidamente os migrantes ilegais.
O aumento de pessoas desaparecidas e de perdas de vidas humanas devido a naufrágios no Mediterrâneo está hoje no centro das atenções nos perigos da migração para as organizações das Nações Unidas (ONU).
Mais de 1.800 pessoas perderam a vida até agora este ano ou desapareceram ao longo do Mediterrâneo Central, uma das rotas migratórias mais movimentadas e perigosas do mundo, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações, a Agência da ONU para os Refugiados e o Fundo da ONU para a Infância.
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