De acordo com o Ministério do Comércio chinês, a lei representa o mais recente esforço para melhorar a cooperação económica e comercial bilateral após um ano de negociações.
Segundo o comunicado, o chefe do Comércio, Wang Wentao, e Laureano Ortega, assessor de investimentos, comércio e cooperação internacional do gabinete do presidente da Nicarágua, assinaram este TLC por videoconferência.
A China descreveu a assinatura como um marco nos laços económicos com a Nicarágua, que “liberará ainda mais o potencial de colaboração no comércio e no investimento e beneficiará ambos os países e os seus povos”, diz o texto.
As duas partes iniciarão procedimentos internos para promover a implementação do ACL o mais rapidamente possível.
Laureano agradeceu recentemente às mais altas autoridades do governo chinês e do Partido Comunista, em nome do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e da vice-presidente Rosario Murillo, pela alta prioridade e atenção que dão à relação fraterna entre Manágua e Beijing.
Acrescentou que com o referido tratado o gigante asiático abre as portas aos produtos desta nação centro-americana, enquanto a Nicarágua faz o mesmo às mercadorias do seu homólogo com o objetivo de gerar benefícios mútuos e erradicar a pobreza extrema.
De acordo com a informação divulgada, entre os produtos exportáveis para a China estão a carne e vísceras bovinas, marisco como camarão, lagosta e pepino do mar, legumes, feijão, amendoim, óleos, têxteis e vestuário, arreios, café, açúcar e ouro.
O gigante asiático e a Nicarágua estabeleceram laços diplomáticos em 2021, depois que Manágua reconheceu o princípio de Uma Só China.
jf/idm / fav