As salas de aula do país abriram portas no dia 4 de setembro para 8.933.125 alunos do ensino geral e universitário, no início do período letivo 2023-2024.

Nesta ocasião destacou-se a incorporação de mais de um milhão 560 mil crianças, que frequentam a escola pela primeira vez.

Com um maior número de escolas e salas de aula disponíveis, são vários os desafios que o sistema educativo terá nesta fase, entre os quais se destacam a atenção à educação especial e à educação inclusiva para menores com deficiência.

Trabalhar também com adultos e alfabetização, já que segundo informações do Instituto Nacional de Estatística (INE) 24 por cento da população angolana com mais de 15 anos não sabe ler nem escrever.

Nos últimos cinco anos e apesar das limitações, foram atendidos perto de 2.660.442 jovens e adultos no correspondente subsistema de ensino, sendo 1.224.066 cidadãos alfabetizados, 70% deles mulheres, disse à imprensa a ministra do sector, Luísa Maria Alves. Grilo.

No domínio da saúde, Angola iniciou na véspera a primeira fase da campanha de vacinação contra a poliomielite, com a qual espera aumentar a imunização para combater a circulação do vírus.

No total, o país deve atingir 5.431.232 crianças menores de cinco anos, que receberão as doses entre 8 e 11 de setembro, no primeiro período, e de 8 a 12 de outubro, no segundo.

As discrepâncias dos mototaxistas e utilizadores deste serviço com as medidas de segurança rodoviária implementadas pelo Governo Provincial de Luanda (GPL) também coloriram as perspectivas para esta capital.

No dia 5 de setembro, o GPL anunciou restrições à circulação de mototáxis que utilizam ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos em algumas ruas da província, com o objetivo de minimizar os riscos para veículos e peões, e melhorar o trânsito nas principais artérias.

Só no primeiro semestre de 2023, foram registrados 768 acidentes envolvendo motocicletas e ciclomotores, que resultaram em 134 mortos e 725 feridos.

Porém, a medida gerou repulsa em um segmento dessas operadoras e em uma parte da população usuária desses serviços, que chegou a realizar manifestações em alguns pontos da cidade.

Representantes dos partidos políticos da oposição aproveitaram para questionar o governo, mas o GPL e a Associação dos Condutores e Transportadores de Motociclos de Angola reuniram-se na véspera e chegaram a acordo para implementar a decisão por etapas.

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