No Palácio da Revolução, ontem à noite o presidente da nação caribenha deu as boas-vindas ao “estimado irmão” do país africano, no que classificou no seu relato X como uma “reunião fraterna”.
Esta visita expressa o compromisso do Governo e da nação angolana para com o Grupo dos 77 e a China, para com a comunidade dos países do Sul, e também a valorizamos como uma expressão de apoio à ilha, que detém a presidência rotativa daquela organização, Díaz-Canel disse.
O chefe de Estado cubano reiterou a importância da presença de Angola na Cimeira do G77 que começa esta Sexta-feira em Havana, pela liderança que aquele país tem no continente africano e por todas as experiências que pode contribuir, informou o site da Presidência cubana.
O evento dedica-se a discutir como enfrentar os problemas globais na perspectiva da ciência, tecnologia e inovação, e nesse contexto o presidente da nação caribenha considerou que a participação do continente africano, e em particular de Angola, é uma força.
Díaz-Canel agradeceu a Lourenço a cortesia demonstrada durante a sua recente visita a Luanda, o tratamento e as instalações que lhe permitiram realizar um intenso programa de actividades.
Recordou as emoções daqueles dias, relacionadas com a história comum de luta, e destacou o legado de amizade fundado pelo primeiro presidente angolano, Agostinho Neto, e pelo líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro.
Valorizou que a sua viagem à nação africana reforçou o seu compromisso com tudo o que Cuba possa continuar a contribuir para o avanço das relações e ratificou a vontade de continuar a trabalhar em conjunto para ampliar os laços de cooperação em todas as áreas possíveis.
O Presidente angolano, João Lourenço, que falará hoje na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo do Grupo dos 77 e da China, disse que é “um grande prazer” estar neste país, o que significa muito para Angola porque “sempre esteve conosco, principalmente nos momentos mais difíceis”.
Sublinhou que os angolanos nunca podem esquecer isso e descreveu a visita do presidente cubano como uma reafirmação dos laços “indestrutíveis” de colaboração que existem entre as duas nações.
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