Estas autoridades confiscaram as obras guardadas em vários museus deste país e procuradas pelos herdeiros do colecionador, segundo fontes oficiais.
Entre o acervo estão as peças “Jovem de Cabelo Preto”, de 1911, aquarela e lápis sobre papel, outra de 1916 feita com os mesmos materiais e “Retrato de Homem”, de 1917, desenho a lápis sobre papel, autoridades relatadas.
As obras permanecem no Art Institute of Chicago, no Carnegie Museums of Art em Pittsburgh e no Allen Memorial Art Museum no Oberlin College em Ohio.
De acordo com as ordens judiciais, estas joias pictóricas do século passado poderão continuar por 60 dias onde permaneceram até agora e posteriormente serão transferidas para esta cidade.
Estamos confiantes na nossa aquisição legal e na posse legítima deste património, declarou o museu de Chicago, que especificou que a peça retida é objeto de um processo civil num tribunal federal.
As obras estão sendo procuradas por beneficiários de Fritz Grunbaum, um proeminente colecionador judeu e artista de cabaré, que morreu em 1941 no campo de concentração de Dachau, na Alemanha.
Segundo o The New York Times, há uma investigação em andamento sobre uma dúzia de criações do expressionista Schiele, supostamente roubadas pelos nazistas.
Os herdeiros de Grunbaum estão há anos em tribunal tentando recuperar as suas propriedades artísticas, e os tribunais decidiram em 2005 que esperaram demasiado tempo para agir.
Em 2018 obtiveram decisão favorável e recuperaram duas das peças.
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