“Para reagir a estes desafios e ameaças, a Rússia adotará o complexo de medidas que derivam das tarefas delineadas pelo Presidente Vladimir Putin no Conceito de Política Externa e na Estratégia Russa de Desenvolvimento do Ártico até 2035”, afirmou o embaixador na agência de notícias Sputnik.
Korchunov observou que o aumento das tensões políticas e militares no Ártico se deve à linha não construtiva adotada pelos Estados Unidos e seus aliados, especialmente no contexto da operação militar na Ucrânia.
“A direção de aumentar o potencial da OTAN na região do Ártico, incluindo a adesão da Finlândia a este bloco e a possível entrada da Suécia, indica que os roteiros militares prevalecem na OTAN quando se trata de fortalecer a sua própria segurança na região das latitudes do norte,” apontou.
Acrescentou que Moscou continuará a contribuir para a criação de condições favoráveis para aumentar a confiança mútua no Ártico em prol da estabilidade, da cooperação e do diálogo construtivo.
Em maio de 2022, dados os acontecimentos na Ucrânia, a Finlândia e a Suécia enviaram pedidos de adesão ao bloco de guerra ao Secretário-Geral da OTAN. Para admissão foi necessário receber a aprovação de todos os países membros.
No início, Ancara bloqueou o processo de processamento dos pedidos, mas em 29 de junho Turquia, Suécia e Finlândia assinaram um memorando de segurança que, segundo a OTAN, tem em conta as preocupações de Ancara relacionadas com a luta contra o terrorismo e as limitações no fornecimento de armas.
Antes do início de 2023, os pedidos da Suécia e da Finlândia foram ratificados por 28 países da OTAN, de um total de 30. A Hungria e a Turquia pretendiam examinar o pedido sueco separadamente do pedido finlandês.
No dia 31 de março foi concluída a ratificação do pedido da Finlândia por todos os membros da Aliança Atlântica. No caso da Suécia, o seu pedido de adesão ainda está em aberto devido à relutância da Hungria e da Turquia.
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