De acordo com um relatório da agência Xinhua, o vice-presidente Han Zheng reiterou estas ideias ao enviado especial presidencial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry, durante uma reunião bilateral à margem da 78.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em curso, em Nova Iorque.
O governo chinês atribui grande importância ao avanço da conservação ecológica e cumpriu o objetivo de ação climática para 2020 antes do previsto, sublinhou o líder chinês.
Kerry visitou o gigante asiático em julho passado, marcando a retoma das comunicações formais sobre as alterações climáticas após a sua suspensão no ano passado.
Na altura, as conversações entre o enviado especial e o seu homólogo chinês, Xie Zhenhua, centraram-se em questões como a redução das emissões de metano, a limitação da utilização de carvão, a redução da desflorestação e a ajuda aos países pobres.
Nos últimos julho e agosto as ondas de calor – associadas a este fenómeno – registraram valores recordes de temperaturas no mundo, nomeadamente na China, nos Estados Unidos e na Europa.
O gigante asiático conseguiu uma redução notável nas emissões de dióxido de carbono na última década, de acordo com o Centro Nacional de Estratégia para as Alterações Climáticas e Cooperação Internacional.
Além disso, a taxa de cobertura florestal da China aumentou significativamente para 24,02% e o stock florestal já atingiu 19,49 milhões de metros cúbicos, o que excede a meta do país para 2025.
Embora o país tenha anunciado que alcançará a neutralidade de carbono antes de 2060 e para atingir esse objetivo priorize o uso de energia limpa, deve-se levar em conta que outras principais fontes de poluição do ar aqui são as emissões de carros, navios e máquinas de construção.
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