O mandatário, cujo mandato terminará em dezembro, reuniu-se nesta segunda-feira com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, com quem abordou os direitos humanos, as liberdades e a democracia, temas sobre os quais o organismo regional é muito questionado.
Também mencionaram a luta contra o crime organizado como um interesse prioritário para a cooperação, uma vez que representa uma das maiores ameaças não só para o país, mas para toda a América Latina, de acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência.
Em seguida, o presidente anunciou na sua conta da rede social X (antigo Twitter) que a empresa transnacional McDonald’s está interessada em investir 36 milhões de dólares no Equador, o que poderá criar mais de 1.200 empregos directos.
Ambos os encontros decorreram no âmbito da agenda oficial de actividades programadas pelo presidente equatoriano na capital norte-americana, onde se faz acompanhar por vários ministros que também estão a tratar de assuntos da sua competência noutras reuniões.
Nas redes sociais, o chefe de Estado foi criticado, uma vez que vários internautas consideraram que não é necessária uma viagem presidencial para este tipo de reunião, tendo ainda salientado que, até ao momento, não se registaram resultados concretos da sua estadia em Washington.
Esta é a 27ª viagem internacional de Lasso em 28 meses de governo, o que significa que ele deixa o país quase uma vez por mês.
Para o antigo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Fernando Yépez, este turismo de Estado é “risível, dispendioso, abusivo e vergonhoso” e considerou a atual política externa do Governo equatoriano “errática, mal planeada, abusiva, sem objectivos claros e inoportuna”.
O regresso de Lasso ao Equador está previsto para quarta-feira, 27 de setembro.
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