O ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson, ficou de fora da lista de candidatos que debaterão esta noite na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan, na Califórnia.
Para ganhar uma posição neste confronto direto, os candidatos precisavam de pelo menos três por cento de apoio em duas pesquisas nacionais ou três por cento em uma pesquisa nacional, bem como duas pesquisas em quatro dos primeiros estados que votaram, ou seja, Iowa, Novo México, Hampshire, Nevada e Carolina do Sul.
Os contendores também precisavam de pelo menos 50 mil doadores únicos, dos quais 200 viriam de 20 estados ou territórios, e além disso, tinham que assinar um compromisso certificando que apoiariam o eventual candidato do partido, algo que foi negado no primeiro debate para assinar Trump.
Os candidatos republicanos que concorrerão são Ron DeSantis, governador da Flórida; O senador da Carolina do Sul, Tim Scott, que teria se saído mal no primeiro debate realizado em Milwaukee, Wisconsin, e Nikki Haley, a única mulher que tenta obter a indicação do partido identificado pela cor vermelha.
A ex-embaixadora dos EUA na ONU experimentou uma recuperação na captação de recursos após seu desempenho no primeiro debate e também obteve posições em pesquisas que a indicavam com vantagem sobre Joe Biden, o quase provável candidato dos democratas. Pesquisas recentes em seu estado natal, a Carolina do Sul, mostraram Haley subindo para o segundo lugar, bem atrás de Trump – o favorito – mas um pouco à frente de outros rivais partidários.
O outro classificado é o empresário Vivek Ramaswamy; Chris Christie, ex-governador de Nova Jersey, junta-se, assim como Doug Burgum, um ex-empresário de software que cumpre seu segundo mandato como governador de Dakota do Norte, e o ex-vice-presidente Mike Pence.
Este segundo na corrida eleitoral com vista a 2024, irá confrontar, na ausência de Trump, DeSantis com outros republicanos que recuperaram, mas que neste momento não representam uma ameaça para o ex-governador, segundo estudos de opinião.
No mês passado, oito candidatos participaram na discussão televisiva em Milwaukee, mas o ex-presidente (2017-2021) decidiu ignorá-la “porque todos conhecem as minhas credenciais”, disse então.
Acusado de 91 acusações criminais entre estaduais e federais, Trump é o favorito para conquistar a indicação vermelha e pode até ocupar o assento no Salão Oval para o período 2025-2029.
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