Segundo a agência, a Junta Militar que governa o país está a realizar investigações e o procurador designado para o caso deverá fornecer mais detalhes.
Da mesma forma, apela à população para que permaneça atenta à confusão criada, nomeadamente nas redes sociais, para implicar figuras políticas e militares no país.
Por outro lado, o presidente do governo de transição, Capitão Ibrahim Traoré, manifestou a sua vontade de dar continuidade ao atual projeto político apesar das dificuldades.
Entretanto, a Procuradoria Militar desta capital confirmou que quatro militares foram detidos e outros dois continuam desaparecidos.
O Burkina Faso sofreu vários golpes de Estado nos últimos anos devido ao aumento da violência por parte de grupos islâmicos, o que levou a junta militar chefiada por Traoré a decretar uma mobilização militar geral no passado mês de abril.
A deterioração da segurança provoca uma onda de pessoas deslocadas internamente e refugiados para outros países da região.
A espiral de violência desencadeada neste território por tais formações irregulares causou cerca de 10.500 mortes e cerca de dois milhões de deslocados durante mais de 12 anos, segundo dados de organizações não-governamentais.
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