Madri, 28 set (Prensa Latina) Será por pouco tempo, dizem os especialistas, mas hoje o Girona é o líder da liga espanhola de futebol LaLiga contra todos os prognósticos e está pronto para novas façanhas.
Um clube modesto, que já mostrou sinais de progresso na última temporada, está no topo da classificação com 19 pontos, à frente do todo-poderoso Real Madrid (18) e do Barcelona (17).
Apesar de ter começado a temporada com apenas sete jogos (faltam três), a equipe de Michel Sánchez não só conseguiu vitórias importantes, mas também contra os principais rivais, como Villarreal e Sevilla, além de um empate com a Real Sociedad.
Até agora, ele pôde contar com atuações notáveis do ex-meio-campista do Real Madrid Miguel Gutiérrez, um veterano eficaz em momentos importantes, do paraguaio Cristian Stuani, do meia-atacante Aleix García e do atacante ucraniano Arlem Dovbyk, entre outros.
Além disso, com o trabalho igualmente notável do goleiro argentino Paulo Gazzaniga e do atacante Cristian Portugués, a disciplina tática é a marca registrada de uma equipe que venceu o Real Madrid na partida anterior.
O Girona receberá o Los Merengues no próximo sábado em sua casa, o que será um teste para a sua posição no topo da tabela e, ao mesmo tempo, uma medida do nível que os discípulos de Michel alcançaram.
Por outro lado, também é um teste importante para a “casa blanca” de Carlo Ancelotti, que não tem sido convincente desde o deslize no clássico contra o Atlético de Madri (1-3) e está sofrendo com a saída do francês Karim Benzema e as lesões do belga Thibaut Courtois e do brasileiro Éder Militão.
Enquanto isso, o Girona está desfrutando da pressão de seus torcedores enquanto seus parceiros da região da Catalunha, o Barcelona, se preparam para o que se espera ser um jogo mais exigente contra um time melhorado do Sevilla.
Depois de uma derrota por 2 a 2 contra o Mallorca, o técnico Xavi Hernandez espera voltar a vencer em casa para derrotar o time andaluz e continuar na briga pela liderança da LaLiga.
O time tem uma poderosa máquina de ataque em andamento, com o polonês Robert Lewandowski, o brasileiro Raphinha e o português João Félix, sem mencionar as contribuições do jovem Lamine Yamal, embora na defesa eles precisem fechar as brechas. jf/ft/mb