A votação do dia 15 de outubro decorrerá num contexto de violência a nível nacional, pelo que se esperam medidas para que o processo decorra com tranquilidade nesse dia.
Além dos atos criminosos, o país sofre uma escalada de violência política, com 88 casos de ataques entre 2022 e 2023 a funcionários, candidatos ou seus familiares, como o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio, ocorrido no dia 9 de agosto.
Isto é afirmado num relatório do Observatório Cidadão da Violência Política, que afirma que 84 por cento dos ataques foram dirigidos a homens e 16 por cento a mulheres, enquanto representantes do movimento Revolução Cidadã receberam o maior número de ataques (17 por cento).
O Equador irá às urnas para eleger o sucessor do atual presidente, Guillermo Lasso, entre a candidata Luisa González, do movimento Revolução Cidadã, e Daniel Noboa, da aliança Ação Democrática Nacional.
Uma pesquisa da empresa Business and Strategies revelou que a percepção dos cidadãos após o debate televisivo do último domingo terminou favoravelmente para González, embora a mídia tente esconder essa avaliação.
Ambos os candidatos têm muito em jogo até ao dia das eleições, razão pela qual continuam os seus passeios por diferentes zonas do país, reunindo-se com sindicatos e sindicatos estudantis, bem como entrevistas à imprensa local.
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