A homenagem, no Panteão das Forças Armadas Revolucionárias (FAR), localizado na necrópole Colón desta capital, contou com a presença de representantes da Guiana, Barbados, República Popular Democrática da Coreia e Trinidad e Tobago.
Os diplomatas, juntamente com a vice-ministra das Relações Exteriores de Cuba, Josefina Vidal, depositaram uma coroa de flores no monumento que homenageia as 73 vítimas do maior ataque à ilha.
Hill (Embaixador de Barbados); Abdool Halim Majeed (Guiana); Ma Chol Su (Coreia do Norte) e Cindy Maharaj, Encarregada de Negócios da Embaixada de Trinidad e Tobago, entre outros membros do corpo diplomático.
Durante o ato solene, os presentes fizeram uma oração cristã-muçulmana em vários idiomas para pedir paz e o descanso de suas almas.
O embaixador da Guiana, em seu discurso, lembrou que esse também é o Dia Antiterrorismo da CARICOM-Cuba. A efeméride foi estabelecida em memória dessas vítimas pelos Chefes de Estado e de Governo que participaram da 8ª Cúpula CARICOM-Cuba em 2022.
Na homenagem, os diplomatas ressaltaram seu apoio e solidariedade com Cuba e seu povo e também rejeitaram a interferência dos EUA na soberania dos povos.
Eles também condenaram o terrorismo em todas as suas formas e manifestações e defenderam a unidade e a cooperação entre as nações da América Latina e do Caribe.
O ataque de 6 de outubro de 1976 matou 57 cubanos, a maioria deles jovens membros da equipe de esgrima que voltava do campeonato da América Central e do Caribe em Caracas, além de cinco cidadãos da República Popular Democrática da Coreia e 11 guianenses que viajavam para a ilha para estudar medicina.
Esse foi um dos mais brutais atos de terrorismo praticados contra a Revolução Cubana por pessoas a serviço da Agência Central de Inteligência dos EUA.
Por esse motivo, em 2010, a ilha declarou oficialmente o dia 6 de outubro como o Dia das Vítimas do Terrorismo de Estado, em memória dos Mártires de Barbados e dos mais de 3.478 cubanos que perderam suas vidas nesse tipo de crime.
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