Inaugurado na véspera no Centro Cultural Kirchner da capital, o evento conta com a participação de mais de 500 delegados, representantes de 20 organizações internacionais e de cerca de 30 países.
A cimeira tem como lema a Saúde Mental em todas as políticas e entre os seus objetivos está o fortalecimento da ação global e do diálogo entre as diferentes áreas do Estado e da sociedade civil.
O objetivo acima é chegar a um consenso e desenhar um programa público e comunitário que dê respostas às múltiplas e complexas necessidades da população daquela área.
Estão previstos para hoje workshops, apresentações de especialistas, intercâmbios e um painel de encerramento.
Além dos temas acima mencionados, será abordado o apoio psicossocial em situações de crise e a resposta às mesmas a partir de diferentes partes do mundo.
Por outro lado, será anunciado o anfitrião da sexta edição, prevista para 2024.
Durante seu discurso de quinta-feira, o vice-ministro da Saúde Pública de Cuba Reinol García destacou que seu país está promovendo um programa articulado, multissetorial e integrador para enfrentar Doença mental.
Da mesma forma, defendeu a cooperação solidária internacional, baseada em boas práticas, para a implementação de ações que permitam um mundo mais justo e igualitário.
García afirmou que, apesar da complexidade do cenário atual, a nação caribenha garante o respeito aos direitos de todas as pessoas, que estão respaldados pela Constituição aprovada em 2019. Além disso, destacou a abordagem preventiva promovida pelo sistema de saúde da ilha, com redes de profissionais e instituições que interagem com os atores políticos, econômicos, sociais e culturais de cada território para defender a igualdade entre os cidadãos e erradicar a estigmatização dos pacientes.
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