O representante considerou que alguns políticos internos aguardam as negociações dos países; entretanto, dificultam o entendimento e a convergência entre todos os segmentos, partidos e blocos parlamentares libaneses.
Neste sentido, o legislador condenou qualquer ditame ou decisão estrangeira no processo presidencial, uma vez que nada têm a ver com a realidade do país, face à deterioração económica.
Nas suas avaliações, Kobeissi sublinhou que vários políticos e forças são teimosos nas suas posições, sem se preocuparem com o sofrimento dos cidadãos ou com o perigo de ataques inimigos.
Sobre esta questão, reafirmou a necessidade de preservar e defender a resistência, às suas capacidades e armas contra as ambições do projeto americano-israelense.
Comentando sobre os deslocados, destacou que aqueles que destruíram a Síria e forçaram o seu povo a abandonar as suas terras apresentam-no agora como um novo problema para o Líbano.
Neste sentido, denunciou que as políticas ocidentais levaram a Síria a esta amarga realidade e procuram criar no país um cenário difícil de suportar.
Ao mesmo tempo, o parlamentar condenou o crime terrorista contra a academia militar de Homs, na Síria.
“No Líbano somos um povo que não renuncia aos nossos valores, princípios, soberania e resistência”, enfatizou.
Desde o final de Setembro de 2022, o Líbano tem tentado eleger o sucessor de Michel Aoun como chefe de Estado, no meio de divergências políticas, pressões externas e um governo interino com poderes constitucionais limitados.
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