Esse voo humanitário, coberto pelo governo nacional, é uma ação para garantir a vida das pessoas que residem ou chegaram a Israel como turistas, disse o presidente Guillermo Lasso em suas redes sociais quando o voo decolou da capital israelense.
Uma nova escalada de violência no conflito israelense-palestino começou em 7 de outubro com uma ofensiva lançada pela ala militar do movimento Hamas contra cidades localizadas principalmente em áreas ocupadas por Tel Aviv na Cisjordânia, uma ofensiva sem precedentes nos últimos 50 anos.
Em retaliação, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cercou a Faixa de Gaza, onde vivem mais de dois milhões de palestinos. Quase 3.000 pessoas foram mortas até agora, incluindo 724 crianças e 458 mulheres, como resultado dos ataques israelenses.
Na última quarta-feira, equatorianos e estrangeiros se manifestaram em frente à embaixada israelense em Quito em repúdio às agressões do governo israelense contra o povo palestino.
Em contraste com as organizações sociais, o governo do presidente Lasso apoia a posição de Tel Aviv sobre a atual escalada de um conflito que já dura 75 anos.
Para Pablo de la Vega, coordenador da Associação Equatoriana de Amizade com o Povo Saarauí, é necessário exigir que o governo desempenhe um papel de acordo com o direito internacional, já que até o momento ele tem sido apenas uma caixa de ressonância para a narrativa sionista.
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