A entidade, responsável pela promoção de vendas e investimentos estrangeiros, vem registrando há anos a queda mês a mês nas exportações de mercadorias.
Em setembro, o valor foi de cerca de US$ 938 milhões, uma queda de 9% em comparação com o mesmo mês de 2022.
Em geral, a redução corresponde a menores colocações de produtos como soja, carne bovina, laticínios e celulose.
Os aumentos nas vendas de arroz, madeira, derivados de carne e veículos não alteraram a tendência de queda nas vendas externas.
Este será um ano atípico para as exportações uruguaias devido à seca e à menor demanda externa, disse Marcos Soto, professor da Universidade Católica.
A China, que costumava consumir 60% da carne, agora compra menos e compra cada vez mais do Brasil, disse ele.
O vice-presidente da União de Exportadores do Uruguai (UEU), Álvaro Queijo, disse ao jornal La Diaria que os preços internacionais caíram e isso reduziu o valor das exportações do país sul-americano.
De acordo com o último relatório Uruguay Siglo XXI, o Brasil é o principal destino das exportações, com 22% do total. Em seguida, vem a China, com 15%.
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