Santiago do Chile, 25 out (Prensa Latina) Com uma carreira esportiva de quase três décadas, o atirador cubano Leuris Pupo somou mais um título nos Jogos Pan-Americanos que acontecem hoje no Chile e agora está de olho em Paris-2024.
Na categoria pistola de ar comprimido de tiro rápido, Pupo conquistou o ouro em Santiago 2023, sua quarta medalha nessas competições, após vencer em Santo Domingo-2003 e Rio de Janeiro-2007 e terminar com a medalha de prata em Lima-2019.
Este simples holguinense concedeu entrevista à Prensa Latina no Campo de Tiro Pudahuel, na capital chilena, uma das sedes do evento que reúne mais de sete mil atletas do continente. “Já estou neste esporte há muito tempo, já se passaram 27 anos desde que comecei minha carreira em 1998 e em Maracaibo foram meus primeiros Jogos Centro-Americanos e Caribenhos”, lembrou.
Desde então, disse ele, ganhei muitas medalhas na América Central, no Pan-Americano, nos mundiais e em Jogos Olímpicos.
Leuris Pupo conquistou ouro nas Olimpíadas de Londres 2012 e prata em Tóquio 2020, e se prepara para Paris 2024, após se classificar diretamente para o XIII Pan-Americano de 2022, em Lima, no Peru.
“Serão meus sétimos Jogos Olímpicos, espero primeiro conseguir uma boa pontuação na fase classificatória e depois na final, quando começar do zero, lutar para subir ao pódio”, observou.
Em relação a Santiago-2023, manifestou-se feliz com esta sede, com a solidariedade de seu povo.
“As pessoas sempre nos procuram, nos apoiam e querem que tudo corra da melhor forma possível e juntos estamos conseguindo”, afirmou.
Na entrevista a esta agência, o atirador também abordou o impacto no esporte do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba.
“É uma batalha dura”, afirmou, e citou como exemplo os efeitos no tiro desportivo, já que as munições de fabrico norte-americano não podem entrar em Cuba e as armas também não, o que obriga os atletas a treinarem noutros locais.
Sobre a participação do país em Santiago-2023, declarou que aspira contribuir da melhor forma possível e permanecer na elite mundial, apesar dos problemas econômicos.
O esporte cubano sempre teve muita experiência e aos poucos estamos voltando ao caminho triunfante, comentou.
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