Em declarações à televisão Al Jazeera, Damelin alertou que “todas as suas lágrimas são da mesma cor”.
Recentemente houve monteiros fora da minha casa, disse a pacifista de Tel Aviv, que perdeu o filho David enquanto servia como reservista em 2002.
“Mas eu tenho um quarto seguro, tenho um lugar para onde correr. E quanto a todas as pessoas em Gaza que não têm para onde fugir? Quem são as pessoas que sofrem com toda esta guerra? Mães e filhos”, sublinhou.
“Desejo de todo o coração que possamos encontrar uma forma de resolver isto porque não podemos continuar a matar-nos uns aos outros”, disse ela.
Damalin insistiu na necessidade de diálogo para acabar com a violência histórica na região.
“O que pode ser alcançado no final disto? Quantas pessoas mais terão que morrer antes de percebermos que teremos que resolver isto conversando uns com os outros?”, perguntou ela.
O novo ciclo de confrontos começou no dia 7 de outubro, quando o Hamas lançou um ataque contra Israel que causou a morte de 1.400 pessoas.
Em resposta, o Exército daquele país iniciou uma onda de bombardeamentos sem precedentes contra a Faixa de Gaza que causou mais de oito mil mortes, cerca de 3.300 delas crianças.
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