O chefe de Estado considerou os resultados como “uma nova vitória do povo cubano e de sua Revolução; o reconhecimento e o apoio da comunidade internacional ao heroísmo e à resistência de Cuba, bem como o triunfo da dignidade e da coragem de nosso povo”.
Por meio de sua conta na rede social X, o presidente enfatizou que o mundo mais uma vez disse não ao bloqueio genocida.
Díaz-Canel descreveu o discurso do representante dos EUA na votação da ONU como ridículo e disse que suas palavras, cheias de mentiras, calúnias e hipocrisia, deveriam deixá-lo envergonhado pela condenação da maioria esmagadora de sua política “genocida, injusta e criminosa”.
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, disse que os resultados constituem uma grande vitória para o povo cubano em sua luta incessante e em sua justa reivindicação de viver.
Ele também destacou que eles confirmam o isolamento completo dos Estados Unidos devido à sua política ilegal, abusiva e moralmente insustentável.
Nesse dia, a ilha submeteu à consideração da Assembleia Geral da ONU a resolução sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos.
A minuta cubana recebeu um apoio esmagador, com 187 Estados-membros votando a favor do fim do bloqueio imposto à ilha, com apenas dois contra (Estados Unidos e Israel) e uma abstenção (Ucrânia).
A resolução reconhece o cerco como o elemento central da política dos EUA em relação a Cuba por mais de seis décadas.
Seus efeitos não cessaram um único dia e são conhecidos por 80% da população da ilha, que conhece apenas um país com bloqueio.
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