Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Egito disse que Shoukry manteve conversas separadas com seus homólogos da Rússia, Sergey Lavrov, e da Nova Zelândia, Nanaia Mahuta.
Também discutiu a questão com Josep Borrell, Alto Representante da UE para Assuntos Externos e Política de Segurança.
De acordo com o texto, o chefe da diplomacia egípcia trocou ideias e avaliações detalhadas com essas autoridades, concentrando-se nas condições humanitárias e de segurança no enclave costeiro e em suas possíveis implicações para a paz e a segurança regionais e internacionais.
Reiterou a necessidade urgente de um cessar-fogo imediato para proteger as vidas palestinas, oferecer proteção aos civis e rejeitar as violações israelenses, incluindo políticas de punição coletiva, bloqueio e deslocamento forçado dos residentes de Gaza, acrescentou a nota.
Shourky também enfatizou a importância dos esforços internacionais para garantir o fornecimento desimpedido e sustentável de ajuda humanitária à população do território, que está sob fogo desde 7 de outubro.
Durante essas ligações, as autoridades estrangeiras expressaram gratidão ao Cairo por suas ações para alcançar uma redução da escalada e pelos esforços para permitir a entrega de ajuda humanitária através da passagem de Rafah.
O presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi, conclamou ontem a comunidade internacional a assumir uma posição firme em favor do fim das hostilidades na Faixa de Gaza.
Durante uma conversa telefônica com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, o presidente alertou sobre a situação dramática na região.
Nos últimos dois dias, muitos palestinos com dupla nacionalidade e feridos deixaram o enclave em direção ao Egito.
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