O comunicado publicado no site oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, por ocasião do fim do procedimento de retirada da Rússia do Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa, afirma que as ações do bloco demonstram que ele não tem interesse em chegar a um pacto.
Somente quando a vida os forçar a retornar a posições construtivas e realistas, o diálogo relevante poderá ser retomado como parte dos esforços para formar um novo sistema de segurança para a Europa que atenda aos interesses da Rússia e de todos os demais, disse ele.
Moscou também enfatizou que as iniciativas para garantir a segurança militar na Europa sem levar em conta os interesses da Rússia “não levarão a nada de bom”.
“As tentativas de se apegar a acordos ultrapassados que não correspondem à nova situação também estão fadadas ao fracasso e ameaçam colapsar os mecanismos de cooperação no campo do controle de armas”, acrescentou a fonte.
O Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa foi assinado em 1990 e adaptado em 1997.
Os países da OTAN não ratificaram a versão adaptada do documento e continuaram a aderir às disposições de 1990, que continham regras de equilíbrio de armas convencionais baseadas entre a Aliança Atlântica e o dissolvido Pacto de Varsóvia.
O presidente russo Vladimir Putin assinou a lei sobre a denúncia do Tratado CFE em 29 de maio de 2023. Moscou tem enfatizado repetidamente que a culpa pelo fim da existência do acordo seria dos Estados Unidos e de seus aliados, que escolheram o caminho do confronto.
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