Os ministros das Relações Exteriores do G7 discutiram longamente a situação israelense-palestina, mas a declaração do G7 não fez nenhum apelo concreto, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin.
“Ele também não mencionou a implementação das resoluções adotadas nas sessões especiais de emergência da Assembleia Geral da ONU e a necessidade de incentivar o Conselho de Segurança da ONU a tomar medidas responsáveis”, enfatizou.
O Ministério das Relações Exteriores expressou dúvidas sobre a eficácia de tal declaração para aliviar a situação e restaurar a paz na região.
Wang pediu ao G7 que mantenha uma postura objetiva e imparcial, atenda ao forte apelo da comunidade internacional e tome medidas concretas o mais rápido possível sobre essa questão.
“Qualquer pessoa que tenha uma posição objetiva deve perceber que a comunidade internacional deve agir com urgência em relação à questão palestina”, disse recentemente o Ministério das Relações Exteriores da China.
O gigante asiático manteve “comunicação intensiva com as partes envolvidas e trabalhou arduamente para o cessar-fogo e a cessação da violência, pedindo a restauração da paz”, disse o porta-voz.
“Na questão do conflito israelense-palestino, a China sempre esteve do lado da paz, da equidade e da justiça”, enfatizou Wang.
Também pediu que as nações fora da região, “especialmente os principais países”, desempenhem um papel construtivo na redução da escalada.
O porta-voz enfatizou que a China, como presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU, “continuará a trabalhar com outras partes relacionadas para levar o Conselho de Segurança a tomar medidas responsáveis e desempenhar um papel positivo e construtivo na obtenção de um cessar-fogo, mitigando a crise humanitária”.
No último mês, mais de 10.000 palestinos, incluindo muitas mulheres e crianças, perderam a vida devido ao bombardeio israelense e à ação militar contra o enclave.
mem/idm/bm