De acordo com um comunicado presidencial emitido aqui, o presidente determinou o envio de três mil soldados para trabalhar em conjunto com o Serviço de Polícia da África do Sul (SAPS) para prevenir e combater o crime e manter e preservar a lei e a ordem, como parte da chamada Operação Prosper.
Esse, focado no combate à mineração ilegal, está em andamento desde 28 de outubro e deve terminar em 28 de abril de 2024.
As despesas autorizadas pelo decreto presidencial chegam a pouco mais de R492 milhões (cerca de US$ 26 milhões pela taxa de câmbio atual).
A disposição de Ramaphosa foi divulgada em uma carta ao presidente do Conselho Nacional de Províncias (NCOP), Amos Masondo.
A mineração ilegal na África do Sul foi recentemente objeto de disputas criminais, envolvendo cidadãos que não tinham nada a ver com a atividade, mas apenas moravam nas proximidades dos poços de escavação clandestinos.
Em um país marcado por abundantes recursos minerais, incluindo diamantes e metais do grupo da platina (inclusive ouro), a mineração ilegal gera perdas de milhões de dólares para o Estado e contribui para um clima de insegurança que afeta o investimento estrangeiro no setor.
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