O centro médico está fora de serviço e já não funciona, informou a organização humanitária num comunicado.
“O pessoal médico está a fazer todo o possível para prestar cuidados aos pacientes e feridos, os repetidos apelos por ajuda internacional urgente, dado o cerco de uma semana e um apagão de cinco dias nas comunicações e na Internet, foram infrutíferos”, sublinhou.
A PRCS alertou que esta unidade de saúde foi abandonada à sua sorte sob os contínuos bombardeamentos israelenses, representando sérios riscos para o pessoal médico, pacientes e civis deslocados.
A crise humanitária em Gaza e especialmente na região Norte agravou-se drasticamente devido à escalada dos ataques militares israelenses, que “inclui o cerco selectivo e a privação de ajuda aos hospitais”, criticou.
Perante esta situação, A Meia Lua Vermelha Palestina responsabilizou a comunidade internacional e os signatários da Quarta Convenção de Genebra pelo colapso total do sistema de saúde e pelas terríveis condições humanitárias resultantes.
Aprovado em 1949, o tratado aborda a proteção da população civil em meio à guerra.
Com Al Quds há 19 hospitais no enclave costeiro que deixaram de funcionar desde o início da agressão israelense, em 7 de Outubro, incluindo o Hospital da Amizade Turco-Palestina, Al Wafa; o Al Karama; a Oftalmologia Internacional, Dar es Salaam e St.Jonh’s.
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