“O ódio ao fracasso leva o primeiro-ministro do governo de ocupação à cegueira moral, humanitária e política, e o leva a mais assassinatos, destruição e deslocamento”, criticou o secretário-geral do Comitê Executivo da OLP em seu relato no X, Hussein El-Xeque.
Netanyahu anunciou ontem o seu objetivo estratégico nesta guerra: reocupar completamente ambos os territórios, criticou.
El-Sheikh observou que o político israelense de extrema-direita “esqueceu que a sua ocupação vai acabar e nós (os palestinos) permaneceremos” nesta terra.
Ontem à noite Netanyahu anunciou que o seu Exército permanecerá em Gaza “enquanto for necessário” e rejeitou o regresso ao enclave, após o fim do conflito, da Autoridade Nacional Palestina, que controla apenas a Cisjordânia.
Na semana passada, durante uma entrevista à televisão estadunidense ABC, o primeiro-ministro informou que, depois da guerra, Israel terá “responsabilidade pela segurança” em Gaza por “um período indefinido”.
Por sua vez, o chefe da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que após o fim do conflito, o Exército desfrutará de “absoluta liberdade” de ação naquele local.
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