Da mesma forma, estarão presentes os chefes de Estado ou de Governo da Arábia Saudita, Argentina, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos, cuja incorporação aos Brics foi definida na última 15ª Cúpula.
De acordo com uma declaração presidencial nesse sentido, Ramaphosa fará o discurso de abertura da Reunião Extraordinária dos Brics, onde os Estados-membros e convidados também farão declarações sobre a atual crise humanitária em Gaza.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, acrescenta o comunicado, participará na reunião, no final da qual os participantes deverão adotar uma declaração conjunta com especial referência a Gaza.
Até agora, recorda o documento, “cerca de 1.200 pessoas em Israel e outras 11 mil em Gaza morreram desde o início do conflito, em 7 de outubro”.
No dia anterior, na sua carta semanal, Ramaphosa reiterou a posição da África do Sul sobre o conflito. A saber: “como governo e como povo (sul-africanos), permanecemos firmes no nosso apelo por justiça para o povo palestino oprimido”.
Além disso, reiterou o presidente, defendemos o cumprimento dos seus direitos e aspirações, a cessação imediata das hostilidades e a responsabilização pelos deploráveis massacres de civis neste conflito recente.
Mantemos, enfatizou Ramaphosa, que “a paz (no Médio Oriente) não será possível até que os palestinos sejam livres”.
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