O encontro será realizado no departamento de Cochabamba e está marcado para 25 de novembro em homenagem ao líder histórico da Revolução, Fidel Castro, informou o Movimento de Solidariedade Boliviana.
Uma nota entregue à Prensa Latina afirma que organizações sociais, culturais, acadêmicas, políticas, médicos formados em Cuba, grupos de trabalhadores, mulheres e jovens de Cochabamba, La Paz e Santa Cruz coordenam esforços para garantir o sucesso deste dia.
Segundo o texto, os participantes exigirão “o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba”, bem como a eliminação do nome da maior das Antilhas da “lista unilateral e espúria de países que patrocinam o terrorismo.”
Outro objetivo deste fórum é fortalecer as ações de solidariedade para com a ilha caribenha nos nove departamentos do Estado Plurinacional e convocar as organizações sociais e os partidos políticos a participarem nas atividades organizadas pelo Movimento de Solidariedade a Cuba em cada departamento.
Como ponto culminante do encontro, será emitida uma declaração nacional com as conclusões deste fórum de solidariedade.
A carta recorda que, ao contrário do que foi exigido por 187 dos 190 Estados participantes na última votação na Assembleia Geral das Nações Unidas, Washington mantém o seu bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.
Recorde-se que esta política “genocida” intensificou-se em plena pandemia de Covid-19 e a consequente crise econômica global.
Acrescenta que, com o objetivo de aumentar os danos à população cubana, o Governo de Donald Trump reforçou estas represálias com 243 novas represálias adicionais, que são mantidas pelo Executivo de Joseph Biden.
Lamenta que, desta forma, seja difícil para Cuba adquirir alimentos, medicamentos e outros produtos necessários.
“É fundamental regressar aos ensinamentos e ao legado do Comandante-em-Chefe da Revolução Cubana, Fidel Castro, por ocasião do sétimo aniversário do seu desaparecimento físico (25 de novembro de 2016)”, conclui o documento.
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